Quinze meses após o forte terremoto que atingiu a Península de Noto, na província de Ishikawa, mais de 13 mil pessoas seguem vivendo em moradias temporárias. O tremor, que ocorreu no dia 1º de janeiro de 2024, deixou 570 mortos nas províncias de Ishikawa, Toyama e Niigata — número que inclui mortes classificadas como relacionadas ao desastre.
As autoridades ainda analisam pedidos de famílias que querem o reconhecimento oficial de mortes de parentes como consequências do terremoto, o que pode fazer o número de vítimas aumentar.
De acordo com dados do governo de Ishikawa, mais de 115 mil casas foram danificadas. Para abrigar os afetados, foram construídas 6.882 unidades temporárias, onde atualmente vivem 13.619 pessoas. A maioria delas é formada por idosos que moram sozinhos e enfrentam risco de isolamento social.
Para evitar esse cenário, autoridades locais têm contado com o apoio de profissionais da assistência social e voluntários, que realizam visitas regulares e criam espaços para convivência comunitária.
Mesmo com planos para ampliar o suporte às famílias deslocadas, os governos locais ainda enfrentam desafios, como a dificuldade em garantir moradias definitivas para quem está abrigado nessas estruturas temporárias.
Fonte: NHK
