A temporada de escalada ao Monte Fuji em 2025 começa oficialmente em 1º de julho e vai até 10 de setembro, e quem pretende subir o monte mais famoso do Japão deve se planejar com antecedência. O site oficial de reservas já está disponível, e este ano traz mudanças importantes: a principal delas é que todas as trilhas que levam ao topo passarão a exigir reserva antecipada e o pagamento de uma taxa obrigatória de 4 mil ienes por pessoa.
A medida, adotada principalmente pela província de Yamanashi, tem como foco a trilha Yoshida, que é a mais utilizada por turistas. Agora, o número de visitantes será limitado a 4 mil por dia, e só poderá subir quem estiver com a reserva confirmada. Além disso, o acesso à trilha estará restrito a determinados horários.
Quem não for se hospedar em cabanas na montanha só poderá usar a trilha entre três da manhã e duas da tarde. Já quem tiver reserva em cabana poderá subir em qualquer horário do dia ou da noite. Segundo as autoridades locais, o objetivo dessas restrições é acabar com o costume de iniciar a subida à noite para ver o nascer do sol no topo e voltar no mesmo dia, prática comum que vinha causando superlotação e colocando a segurança de muitos turistas em risco.
A reserva deve ser feita no site oficial do Monte Fuji (clicando aqui) que no momento está disponível apenas em japonês na primeira etapa do processo. Para quem pretende fazer a subida em um único dia, sem pernoite, é necessário selecionar a opção correspondente à trilha de um dia. Já quem vai se hospedar em uma das cabanas precisa escolher a opção específica para essa categoria.
Em ambos os casos, o sistema exige que o visitante leia os termos e condições e confirme que está ciente de todas as exigências antes de prosseguir. Após essa etapa, o calendário de reservas mostra a disponibilidade com símbolos: um círculo indica vagas em abundância, o triângulo mostra que restam poucas vagas, o X indica que o dia está esgotado e o traço informa que a trilha está fechada naquele dia. Atualmente, a trilha está liberada em todos os dias da temporada, entre 1º de julho e 10 de setembro.
Na hora da reserva, também é obrigatório concordar com algumas condições básicas de segurança. O visitante deve declarar que levará roupas de frio adequadas, capa de chuva com duas peças (não são aceitos ponchos inteiros) e calçado apropriado para trilha. Ainda não foi confirmado se haverá fiscalização no local para verificar esses itens, mas, diante do aumento no número de turistas estrangeiros despreparados que precisaram de resgate, não está descartada a possibilidade de checagens pontuais, principalmente com visitantes não japoneses. Estar com o equipamento correto pode ser, inclusive, um critério para permitir ou barrar o acesso à trilha no dia da subida.
O pagamento da taxa é feito no momento da reserva. Caso o visitante precise remarcar, é possível mudar a data da subida. No entanto, o reembolso só é permitido até dois dias após a compra. Passado esse prazo, o valor não será devolvido. As novas regras fazem parte de um esforço das autoridades locais para melhorar a segurança na montanha, evitar superlotação e garantir uma experiência mais organizada para os visitantes.
Quem planeja subir o Monte Fuji neste verão deve ficar atento aos prazos e exigências, e fazer a reserva o quanto antes para garantir sua vaga.
Fonte: Divulgação