O vereador e ex-presidente do Conselho Municipal de Ichihara, na província de Chiba, está enfrentando acusações sérias de assédio sexual após um aperto de mão. Este caso tem desencadeado um intenso debate sobre os limites do contato físico e suas interpretações em ambientes formais.
Durante uma celebração em um hotel local em fevereiro, o vereador, identificado apenas como Nagano, foi acusado de estender um aperto de mão por um tempo considerado inapropriado e de acariciar o rosto de uma colega. Nagano defende-se, argumentando que as ações foram gestos de encorajamento e camaradagem, mal interpretados pelos presentes e pelos membros do conselho.
A situação complicou-se quando o Conselho de Revisão de Ética do município avaliou as alegações, concluindo que o comportamento de Nagano configurava, de fato, assédio sexual. A recomendação para que ele renunciasse ao cargo foi formalizada em um relatório.
Nagano, porém, rebate as acusações, alegando que a duração do aperto de mão – estimada em 20 segundos por um dos presentes – é uma percepção distorcida. Ele insiste que, em um ambiente social, é natural que conversas prolonguem gestos de saudação. Sobre a alegação de ter tocado o rosto de uma colega, Nagano questiona a lógica desse ato, negando-o veementemente.
Apesar das pressões, o vereador não tem intenção de renunciar, mantendo firme sua posição de que as acusações são baseadas em interpretações equivocadas de comportamentos socialmente aceitáveis.
Fonte: News On Japan