O governo japonês, por meio do Ministério da Justiça, anunciou uma atualização nas regras para a concessão de estatuto de residência estudantil, tornando o processo mais rigoroso. Essa decisão surge após incidentes em 2019, quando uma universidade de Tóquio perdeu contato com mais de 1.600 estudantes estrangeiros.
As novas diretrizes, que entraram em vigor em abril deste ano, exigem que as instituições de ensino superior demonstrem uma gestão eficiente de matrículas para aceitar estudantes internacionais. Isso inclui monitoramento rigoroso da frequência dos alunos e dos seus empregos de meio período. Caso uma instituição falhe em atender a esses critérios, os estudantes estrangeiros por ela aceitos não receberão o estatuto de residência até que melhorias sejam implementadas.
Adicionalmente, para estudar a língua japonesa no país, os estudantes devem estar matriculados em escolas de idiomas oficialmente reconhecidas pelo governo japonês. Estudantes que buscam aprender japonês por meio de programas de pesquisa ou de audição não serão elegíveis para o estatuto de residência estudantil.
A Agência de Serviços de Imigração do Japão relatou uma queda no número de estudantes internacionais durante a pandemia de coronavírus, com uma redução de mais de 90%. No entanto, em 2022, os números recuperaram, ultrapassando os níveis pré-pandêmicos, com mais de 167.000 estudantes internacionais registrados.
Fonte: NHK
