Uma mulher de 55 anos da província de Kanagawa foi presa no dia 15 de maio por fazer cerca de 1.200 ligações para a polícia em apenas oito dias, entre 20 e 27 de dezembro do ano passado. As chamadas eram repletas de insultos, incluindo frases como “Feliz Natal, morra!”
A polícia informou que a mulher foi detida por obstrução de negócios. Durante o interrogatório, ela alegou não se lembrar das ligações. No entanto, todas as chamadas registradas continham gritos abusivos e ofensivos.
A notícia gerou reações nas redes sociais, com muitos expressando incredulidade e humor diante da situação. Alguns comentários incluíam “Feliz Natal, morra! Ha! Eu amo isso” e “Ela deveria ter parado 1.100 vezes”. Outros questionavam a demora da polícia em agir após tantas chamadas em tão pouco tempo.
A polícia tem 23 dias após a prisão para reunir provas e enviar o caso ao Ministério Público, demonstrando que a mulher obstruiu significativamente o trabalho policial e agiu com malícia. Muitas vezes, os promotores arquivam o caso se o suspeito demonstrar remorso ou pagar uma indenização, tornando a investigação menos eficaz.
Nos primeiros dias de assédio telefônico, a polícia avalia se vale a pena seguir adiante com a investigação, considerando que são eles mesmos as vítimas. Às vezes, preferem esperar para ver se a pessoa para com as ligações por conta própria. Quanto mais dias o assédio continua, mais forte se torna o caso de obstrução, justificando a investigação.
Se esses casos se tornarem mais comuns, a polícia e os promotores poderão adotar medidas mais agressivas para lidar com o problema no futuro.
Fonte: Japan Today