É esperado que o Japão enfrente mais um verão escaldante, após ter registrado o verão mais quente da história no ano passado. A Agência Meteorológica do Japão prevê temperaturas elevadas entre junho e agosto, com pico em agosto.
Um dos principais fatores por trás do calor extremo é o fenômeno La Niña, que intensifica os ventos alísios no Oceano Pacífico, resultando em temperaturas mais baixas nas águas próximas ao Peru e mais altas no Sudeste Asiático. Esse fenômeno empurra a alta pressão atmosférica em direção ao Japão, elevando as temperaturas.
“A probabilidade de ocorrência de La Niña aumenta em agosto”, afirmou um representante da agência.
Nos últimos dez anos, as temperaturas médias de junho a agosto têm sido mais altas que o normal, com Tóquio registrando 57 dias consecutivos de temperaturas acima de 30 graus Celsius no ano passado.
A agência meteorológica aconselha a verificação dos aparelhos de ar-condicionado, pois os serviços de reparo podem estar sobrecarregados no pico do verão e novos aparelhos podem esgotar nas lojas.
Além disso, a associação de prevenção à insolação recomenda exercícios leves e banhos para a aclimatação ao calor. Exercícios que induzem suor por cerca de duas semanas ajudam a preparar o corpo para enfrentar o calor intenso.
No ano passado, entre maio e setembro, 91.467 pessoas foram hospitalizadas por insolação, o segundo maior número registrado desde 2008, segundo a Agência de Gestão de Incêndios e Desastres. Desde 2018, as mortes por insolação têm ultrapassado 1.000 casos anuais, com exceção de 2021, conforme dados do Ministério da Saúde.
Fonte: Japan Times
