O Japão está organizando um empréstimo de US$3,3 bilhões para a Ucrânia como parte de um esforço coordenado pelos países do G7. O objetivo é apoiar a Ucrânia, que enfrenta uma invasão russa desde fevereiro de 2022. Este apoio será financiado pelos juros de ativos russos congelados como parte das sanções impostas a Moscou.
Os líderes do G7 decidiram, durante a cúpula realizada em junho na Itália, fornecer um total de US$ 50 bilhões para ajudar a Ucrânia. Os Estados Unidos e a União Europeia se comprometeram a arcar com US$ 20 bilhões cada, enquanto Japão, Reino Unido e Canadá dividirão os US$10 bilhões restantes.
Fontes diplomáticas afirmaram que França, Alemanha e Itália não participarão do programa de empréstimos por enquanto, pois a União Europeia já possui um plano de apoio semelhante. O G7 planeja iniciar o desembolso dos fundos até o final deste ano.
Os ministros das Finanças e chefes dos bancos centrais do G7 discutirão a questão em uma reunião no Rio de Janeiro, que acontecerá ainda este mês, à margem de um encontro com representantes do G20.
O acordo de empréstimo surge em um momento de preocupação com a “fadiga da Ucrânia”, onde há dúvidas sobre quanto tempo os Estados Unidos e outros aliados conseguirão manter o fornecimento de armas e assistência para a reconstrução da infraestrutura ucraniana.
Em comunicado após a cúpula, os líderes do G7 reafirmaram seu compromisso de alocar os fundos para a Ucrânia “dentro das restrições de nossos respectivos sistemas legais e requisitos administrativos”.
Fonte: Kyodo News