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Menina de 7 anos morre após agressões de padrasto, conivência da mãe e negligência do Centro de Assistência Infantil em Aichi

Nao Shimazaki, uma menina de 7 anos, morreu após ser constantemente agredida pelo padrasto, com a conivência da mãe, em Inuyama, na província de Aichi. A polícia prendeu ambos sob suspeita de homicídio culposo.

As investigações mostraram que Takahiro Kurata, de 32 anos, agrediu a criança nos dias 24 e 25 de maio deste ano, resultando na morte da menina por choque séptico. A mãe, Minami Shimazaki, de 33 anos, não procurou ajuda médica adequada para a filha, o que agravou a situação.

Nos celulares dos suspeitos, a polícia encontrou fotos perturbadoras da menina machucada e mensagens entre Kurata e Minami que mostram que a mãe sabia dos abusos e não fez nada.

A vítima já tinha sido hospitalizada antes, entre 2022 e 2023, depois de quase se afogar durante um banho com Kurata e aparecer com hematomas suspeitos. O serviço de proteção infantil interveio duas vezes, mas não conseguiu evitar a tragédia.

A polícia acredita que Kurata usava a desculpa de disciplina para agredir a criança regularmente, enquanto Minami permitia essas ações. Ambos os suspeitos estão agora sob custódia, e as investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do caso.

O Centro de Assistência Infantil havia recebido denúncias sobre Nao em duas ocasiões anteriores. Em dezembro do ano passado, um hospital informou ao centro sobre hematomas no corpo da menina, levantando suspeitas de abuso. Na ocasião, Kurata prometeu não ter mais contato com Nao, o que levou ao encerramento da proteção temporária.

Promessa quebrada

Apesar da promessa de Kurata, investigadores revelaram que ele continuou morando com Nao e sua mãe no mesmo apartamento. Na manhã do dia 19, Kurata foi formalmente acusado de agredir Nao até a morte. Minami Shimazaki também enfrenta acusações por não ter levado a filha ao hospital, mesmo diante de evidentes sinais de abuso.

Imagens encontradas no celular de Minami mostram a criança com hematomas, sugerindo um padrão de abuso contínuo. Vizinhos relataram ter visto a menina brincando perto do apartamento onde a família vivia, sem imaginar o horror que ocorria dentro de casa.

Falhas na proteção

Kazumasa Sugimoto, responsável pelo Centro de Assistência Infantil de Ichinomiya, reconheceu os desafios em supervisionar o caso.

O diretor do Centro de Assistência Infantil de Ichinomiya, Kazumasa Sugimoto, reconheceu as dificuldades em monitorar a situação de maneira eficaz: “É difícil ter um controle completo”, afirmou, justificando que a supervisão 24 horas por dia não é viável. No entanto, a falha em garantir a segurança de Nao levanta sérias questões sobre os protocolos de proteção infantil.

Em resposta à tragédia, a província de Aichi anunciou a formação de um comitê independente, composto por advogados e especialistas, para revisar as ações do centro de assistência infantil e recomendar melhorias para evitar que tais incidentes ocorram novamente.

Fonte: Mainichi

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