A possibilidade de um megaterremoto no Japão, recentemente alertada pelo governo, tem causado preocupação em muitas famílias, principalmente entre brasileiros que residem no país. Além da ansiedade natural diante de um possível desastre, o uso excessivo de telas e redes sociais pode agravar ainda mais o estresse, especialmente entre crianças e adolescentes.
A influência das redes sociais na ansiedade
Com o avanço da tecnologia, crianças e adolescentes estão cada vez mais conectados. As redes sociais, que deveriam ser um espaço de interação e lazer, podem se tornar uma fonte constante de ansiedade, principalmente em momentos de crise como a atual. “O excesso de exposição a conteúdos alarmistas e sensacionalistas nas redes sociais pode intensificar o medo e a ansiedade dos jovens”, explica Janaina Shimba, psicóloga atende brasileiros no Japão através do Projeto Tsuru.
Os algoritmos das redes sociais costumam priorizar conteúdos que geram mais engajamento, o que, em situações de alerta, significa que notícias sobre o megaterremoto podem aparecer com mais frequência nos feeds. “O jovem acaba preso em um ciclo de consumo de informações que só aumentam a ansiedade. É importante que os pais fiquem atentos ao que os filhos estão assistindo e interajam com eles sobre o conteúdo”, alerta Janaina.
Uma das formas mais eficazes de proteger a saúde mental dos jovens é limitar o uso de telas, especialmente durante períodos de crise. “Reduzir o tempo de exposição às telas ajuda a diminuir a sobrecarga de informações negativas e permite que os jovens tenham momentos de desconexão, essenciais para o bem-estar mental”, afirma a psicóloga.
Educação digital
Educar crianças e adolescentes sobre o consumo consciente de informação é crucial. Janaina sugere que os pais ensinem seus filhos a identificar fontes confiáveis e a questionar o conteúdo que consomem. “Muitos jovens não têm a maturidade para diferenciar uma notícia real de um boato, o que pode levar ao pânico. Ter uma conversa aberta sobre como verificar a veracidade das informações pode reduzir a ansiedade”, destaca.
A importância do equilíbrio
Janaina Shimba ressalta a importância de buscar um equilíbrio entre manter-se informado e não deixar que o medo tome conta. “É essencial que as crianças e adolescentes saibam o que fazer em caso de um terremoto, mas sem que isso se torne o centro de suas vidas. Manter as rotinas, incentivar hobbies e garantir momentos de descontração ajudam a reduzir o impacto emocional de viver sob a ameaça constante de um desastre”, conclui.
Para mais informações sobre o Projeto Tsuru, acesse: https://projetotsuru.com/
Mais informações para Brasileiros no Japão
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