O tufão número 10, que se aproxima das regiões de Kinki e Tokai no Japão, está gerando grande preocupação, mesmo com a diminuição gradual de sua intensidade. Por isso, a Agência Meteorológica do Japão emitiu alertas sobre a possibilidade de chuvas intensas e deslizamentos de terra, especialmente devido à formação de um “cinturão de precipitação linear”, o que pode resultar em fortes chuvas localizadas.
Embora o tufão esteja enfraquecendo e seja esperado que se transforme em um ciclone tropical até o dia 1º de setembro, as previsões indicam que as chuvas intensas continuarão até o dia 2, influenciadas por frentes atmosféricas. A Agência Meteorológica alerta para o risco elevado de desastres naturais, como deslizamentos de terra e inundações, principalmente em áreas onde o solo já está saturado pelas chuvas anteriores.
Na noite de 30 de agosto, a agência previu que, até a meia-noite de 1º de setembro, a precipitação acumulada poderia chegar a 400 mm na região de Tokai, 300 mm na região de Kinki e 150 mm nas regiões de Kanto-Koshin e Shikoku. Dessa forma, tais volumes de chuva elevam significativamente os riscos de enchentes e deslizamentos.
Além disso**, na madrugada de 31 de agosto, o tufão estava posicionado próximo à cidade de Aki, na província de Kochi, movendo-se a uma velocidade de 15 km/h. A pressão atmosférica no centro do tufão era de 996 hectopascais, com ventos de até 18 metros por segundo e rajadas de até 25 metros por segundo.
Até o momento, a Agência de Gestão de Incêndios e Desastres do Ministério da Administração Interna e Comunicações confirmou cinco mortes em três prefeituras. Ademais, 99 pessoas ficaram feridas em 11 províncias, sendo que os maiores danos foram concentrados em Kyushu, onde 390 casas foram afetadas por inundações e ventos fortes.
As operações de transporte também foram severamente impactadas. O Tokaido Shinkansen suspendeu os serviços entre Mishima e Nagoya no dia 31, com interrupções previstas também entre Tóquio e Mishima na manhã do mesmo dia. A operação entre Nagoya e Shin-Osaka foi reduzida, e o serviço direto com o Sanyo Shinkansen foi cancelado.
Assim, o tufão continua a se mover para o leste, mantendo as condições atmosféricas instáveis no oeste e leste do Japão, o que exige vigilância constante da população.
