O Japão, conhecido por sua inovação e cultura rica, está oferecendo uma nova oportunidade para os trabalhadores remotos através do visto de nômade digital. Com o aumento de profissionais que adotaram o trabalho remoto após a pandemia, o país busca atrair esses nômades com um visto que permite a permanência por até seis meses.
Esse visto faz parte de uma estratégia do governo japonês para impulsionar a economia, atraindo profissionais com alto poder aquisitivo. Embora não garanta residência permanente, ele oferece a possibilidade de trabalhar legalmente no Japão por um período limitado. No entanto, é preciso avaliar se os requisitos e limitações fazem sentido para quem deseja se candidatar.
Requisitos para o visto
Embora a ideia de trabalhar remotamente no Japão seja tentadora, o processo de aplicação para o visto de nômade digital impõe barreiras significativas. Um dos principais requisitos é a necessidade de comprovar uma renda anual mínima de ¥10.000.000 ( dez milhões de ienes). Além disso, apenas cidadãos de 49 países, incluindo o Brasil, que possuem acordos com o Japão podem se inscrever.
Outro ponto que merece atenção é a obrigatoriedade de ter um seguro de saúde privado antes mesmo de entrar no país. Isso é essencial, já que o visto não inclui acesso ao sistema público de saúde japonês, o que pode representar um custo elevado para os nômades digitais durante sua estadia.
Vantagens da permanência estendida e flexibilidade para trabalhadores remotos
Uma das maiores vantagens do visto de nômade digital no Japão é a possibilidade de uma estadia mais longa. Enquanto o visto de turista tradicional normalmente permite até 90 dias no país, o de nômade digital oferece a chance de permanecer por seis meses, o que permite explorar o Japão de maneira mais completa.
Além disso, os cônjuges e filhos do titular também podem acompanhá-lo durante esse período. Isso facilita para famílias que desejam passar um tempo no país sem se separar. Outro ponto positivo é que, durante a estadia, há a chance de buscar oportunidades de trabalho local e, assim, tentar converter o visto para um que permita uma permanência mais longa.
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