Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 chegaram ao fim no domingo, 8 de setembro, com uma celebração marcante e conquistas históricas para várias nações. O Brasil encerrou sua participação com um feito inédito, conquistando o 5º lugar no quadro geral de medalhas, seu melhor desempenho até hoje. O país conquistou 89 medalhas no total, sendo 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze, superando os recordes das edições anteriores.
Do lado brasileiro, Fernando Rufino e Tayana Medeiros se destacaram no último dia de competição, levando ouros na canoagem masculina VL2 e no halterofilismo feminino até 86kg, respectivamente. Essas vitórias ajudaram o Brasil a superar a Itália no quadro de medalhas. Outro destaque foi Igor Tofalini, que garantiu a prata na canoagem VL2.
O Japão, por sua vez, encerrou os Jogos em 10º lugar, com 41 medalhas no total, sendo 14 de ouro, 10 de prata e 17 de bronze. Os atletas japoneses mantiveram um ótimo desempenho em modalidades como natação e atletismo, destacando-se no cenário paralímpico global.
Os Jogos de Paris foram marcados por momentos emocionantes, incluindo o recorde mundial quebrado pela marroquina Fatima Ezzahra El Idrissi na maratona feminina para atletas com deficiência visual. El Idrissi completou a prova em 2 horas, 48 minutos e 36 segundos, superando o recorde anterior da japonesa Misato Michishita, estabelecido em 2020. Michishita, que também competiu em Paris, terminou em 3º lugar após uma desclassificação de uma concorrente espanhola, garantindo o bronze para o Japão.
A competição também viu o domínio da China, que terminou no topo do quadro de medalhas com 94 ouros, seguida pela Grã-Bretanha com 49 ouros e os Estados Unidos com 36. O Brasil, com seus 25 ouros, ficou à frente de nações como a Holanda, que conquistou 27 ouros, mas teve um total menor de medalhas.
Durante a cerimônia de encerramento no Stade de France, os atletas celebraram suas conquistas ao som da música eletrônica francesa, com Jean-Michel Jarre conduzindo uma festa de luzes e dança que marcou o fim de uma edição histórica dos Jogos. Além disso, houve uma homenagem à corredora olímpica ugandense Rebecca Cheptegei, vítima de um crime de feminicídio na semana anterior.
Fonte: BBC e Mainichi
