02/10/2024 13:26

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Imprensa japonesa destaca crise no Brasil com incêndios e fumaça cobrindo 80% do território

Desde o início de outubro, a situação dos incêndios florestais no Brasil tem se tornado um dos principais temas de destaque na imprensa global, incluindo importantes veículos da mídia japonesa. De acordo com imagens de satélite divulgadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), cerca de 80% do território brasileiro está coberto por uma densa camada de fumaça gerada por incêndios florestais que devastam o país.

Os incêndios, agravados por uma seca extrema, estão provocando uma crise ambiental e de saúde pública no Brasil. A poluição do ar atingiu níveis alarmantes, especialmente em grandes cidades como São Paulo, que chegou a ser classificada como a cidade mais poluída do mundo durante alguns dias da última semana, de acordo com a empresa suíça IQAir. O impacto na saúde tem sido severo, com hospitais relatando um aumento de 20 vezes no número de pacientes com problemas respiratórios.

Foto: EFE/ Raphael Alves

Imprensa japonesa dá destaque à crise ambiental brasileira

Jornais de diversos países, inclusive no Japão, estão acompanhando de perto a crise. Veículos como o Jiji Press e Asahi Shimbun têm noticiado o avanço dos incêndios e a nuvem de fumaça que cobre vastas áreas do Brasil. A mídia japonesa tem se concentrado em destacar o impacto ambiental global, uma vez que o Brasil abriga a maior parte da Floresta Amazônica, um ecossistema fundamental para a regulação climática mundial.

A cobertura na imprensa japonesa também ressalta como a fumaça dos incêndios florestais está agravando a poluição do ar em várias regiões do Brasil. Segundo especialistas, respirar o ar contaminado pelas queimadas equivale a fumar de quatro a cinco cigarros por dia, elevando os riscos de doenças respiratórias.

Impacto na saúde pública e medidas emergenciais

Em Brasília, uma das cidades mais afetadas pela seca e pelos incêndios, hospitais registraram um aumento considerável na procura por atendimento devido a problemas respiratórios. A falta de chuvas nos últimos 160 dias piorou a situação, e os moradores estão recorrendo a métodos improvisados, como o uso de máscaras e umidificadores, para lidar com o ar seco e poluído.

A cobertura internacional destaca também que os incêndios estão relacionados, em parte, à ação humana, especialmente à prática de queimadas para abertura de terras agrícolas. Autoridades de países vizinhos, como Bolívia, também enfrentam crises semelhantes, com o governo boliviano declarando estado de emergência devido às queimadas em seu território.

Reação da comunidade internacional e pressão sobre o Brasil

Organizações internacionais e especialistas ambientais alertam para a gravidade da situação e pedem medidas urgentes. A União Europeia, através do seu serviço de monitoramento atmosférico Copernicus, declarou que esta é a pior temporada de incêndios na Amazônia em duas décadas.

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Tokyo, JP
13:26, out 2, 2024
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