O governo da província de Yamanashi anunciou planos para aumentar a taxa de entrada destinada aos escaladores do Monte Fuji. Atualmente fixada em ¥2.000, a nova taxa pode variar entre ¥3.000 e ¥5.000, de acordo com as propostas discutidas. O objetivo é unificar o valor com a cobrança voluntária de conservação, hoje estipulada em ¥1.000, que muitas vezes é alvo de críticas por sua complexidade.
Segundo as autoridades locais, os valores arrecadados serão direcionados a medidas de segurança, como a contratação de equipes de resgate, além de outras ações voltadas para a preservação ambiental do Monte Fuji, um dos principais símbolos do Japão.
Atualmente, o Monte Fuji é administrado em conjunto pelas províncias de Yamanashi e Shizuoka. O governo de Shizuoka também está considerando adotar uma taxa similar, entre ¥3.000 e ¥5.000, a partir do próximo verão, substituindo o modelo voluntário que está em vigor.
Redução de escaladas noturnas e impactos positivos
Desde a introdução da taxa de entrada e de um limite diário de 4.000 escaladores na trilha Yoshida, usada por cerca de 60% dos visitantes, Yamanashi registrou uma redução significativa no número de escaladas noturnas. Durante a temporada de escalada deste ano, entre 1º de julho e 10 de setembro, aproximadamente 204.000 pessoas subiram o Monte Fuji pelas trilhas de Yamanashi e Shizuoka, representando 92% do total registrado no ano anterior.
A restrição no horário de acesso, que proíbe a passagem pelo portão improvisado da Quinta Estação entre 16h e 3h para quem não está hospedado em abrigos de montanha, contribuiu para melhorar a segurança e minimizar os impactos ambientais da prática.
Fonte: Japan Times