10/03/2025 07:31

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Temporada de febre do feno começa mais cedo e deve ser mais intensa no Japão

Os sintomas da febre do feno começaram mais cedo neste ano no Japão e tendem a ser ainda mais severos do que em temporadas anteriores. A Associação Meteorológica do Japão prevê que a dispersão do pólen de cedro e cipreste atingirá seu pico no final de fevereiro, com algumas regiões, como Shikoku e Kinki, registrando concentrações mais que o dobro da média dos últimos anos.

O aumento do pólen no ar está diretamente ligado ao verão passado, que teve temperaturas elevadas e longos períodos de sol, favorecendo a produção das flores responsáveis pelo alérgeno. Em Tóquio, o pólen foi detectado já em 8 de janeiro, o início mais precoce desde que as medições começaram em 1985.

A febre do feno, que causa sintomas como espirros, coceira nos olhos e congestão nasal, afeta cada vez mais pessoas no Japão. Estima-se que mais de um terço da população sofra com alergia ao pólen de cedro, sendo os jovens os mais vulneráveis. Entre adolescentes de 10 a 19 anos, 49,5% são afetados, e entre crianças de 5 a 9 anos, o índice já chega a 30,1%.

Opções de tratamento 

Entre as formas de tratamento disponíveis, a imunoterapia sublingual (SLIT) tem sido uma alternativa eficaz para muitos pacientes. O método consiste em ingerir pequenas doses do alérgeno diariamente sob a língua, durante um período de três a cinco anos, para desenvolver imunidade. Apesar de possíveis efeitos colaterais, o tratamento tem mostrado bons resultados em 80% a 90% dos casos, segundo o especialista Atsushi Yuta, que já tratou cerca de 1.600 pacientes em sua clínica em Tsu. Desde 2014, o tratamento está coberto pelo sistema público de saúde japonês, o que torna o custo mais acessível, especialmente para crianças e adolescentes que, em algumas regiões, recebem atendimento gratuito.

Enquanto muitos enfrentam a febre do feno com remédios e terapias, algumas áreas do Japão estão se promovendo como refúgios livres de pólen. A cidade de Hirado, em Nagasaki, por exemplo, está investindo em estrutura para teletrabalho na ilha de Azuchi-Oshima, oferecendo subsídios para empresas que utilizam o local como escritório remoto.

Outra alternativa para quem busca escapar dos sintomas são as Ilhas Ogasawara, situadas 1.000 km ao sul de Tóquio, onde não há cedros nem ciprestes.

Fonte: Asahi

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Tokyo, JP
07:31, mar 10, 2025
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