O Japão registrou 52 acidentes relacionados a escaladas de montanhas durante o recesso de fim de ano, o maior número desde o início da coleta de dados em 2003, informou a Agência Nacional de Polícia (NPA). O total representa um aumento de 22 casos em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Entre 29 de dezembro e 3 de janeiro, 67 pessoas estiveram envolvidas em acidentes, um aumento de 35 em relação ao ano anterior. Apesar do recorde, o número de mortes caiu para quatro, duas a menos do que no mesmo período do ano passado. Três pessoas seguem desaparecidas, um aumento de um caso em relação ao ano anterior.
Chiba liderou o número de resgates, com nove pessoas em situação de risco. As mortes ocorreram nas províncias de Fukushima, Nagano, Shizuoka e Osaka.
O motivo mais comum para os incidentes foi a desorientação, que afetou 24 alpinistas. Outros fatores incluem quedas (10 casos) e escorregões (oito casos).
Falta de planejamento aumenta riscos
Dos 67 alpinistas em situação de risco, apenas sete (10%) haviam submetido planos de escalada às autoridades locais antes da atividade. A NPA recomenda que escaladores elaborem planos, verifiquem condições climáticas e do terreno antes de escolherem suas rotas e utilizem dispositivos GPS para maior segurança.
Fonte: Japan Times