Em julho, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no Japão registrou um aumento de 2,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior, excluindo alimentos frescos. Esse crescimento é atribuído principalmente ao fim temporário dos subsídios governamentais para tarifas de eletricidade e gás, resultando em um aumento nas contas de energia das famílias.
De acordo com o Ministério da Administração Interna e Comunicações, o índice alcançou 108,3 pontos, mantendo a média de 2020 como referência. Este é o 11º mês consecutivo em que o IPC permanece acima da marca de 2%, demonstrando a persistente pressão inflacionária no país.
O impacto foi sentido especialmente nas contas de eletricidade, que subiram 22,3%, e nas contas de gás, com um aumento de 10,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, os preços dos alimentos, excluindo os frescos, registraram um aumento de 2,6%, com destaque para itens como o arroz Uruchi, que subiu 18%, e os biscoitos de arroz, com aumento de 16,1%.
A alta nos preços tem preocupado consumidores e autoridades, que monitoram de perto as tendências de importação, já que a fraqueza do iene continua a tornar produtos importados, como alimentos e energia, mais caros. O Ministério alertou que, embora o aumento dos preços de alimentos esteja desacelerando, a elevação nos custos de importação pode impactar os preços internos nos próximos meses.
Fonte: NHK