No último sábado, 7 de setembro, a cidade de Hamamatsu, conhecida por abrigar a maior comunidade brasileira do Japão, foi palco de um evento especial em comemoração ao Dia da Independência do Brasil. O festival “Cores do Brasil” reuniu, durante todo o dia, cerca de 6 mil pessoas em uma celebração repleta de cultura, música e sabores tipicamente brasileiros.
O ponto alto do evento foi a iluminação do famoso Castelo de Hamamatsu com as cores verde e amarela, símbolo da união entre Brasil e Japão. A cerimônia contou com a participação do cônsul-geral do Brasil, Aldemo Garcia, e do prefeito de Hamamatsu, Yusuke Nakano, que, juntos, acenderam as luzes que iluminaram o castelo com as cores da bandeira brasileira.
Cultura brasileira em destaque
Além da iluminação simbólica, o festival trouxe diversas apresentações culturais, incluindo grupos de dança e música formados por alunos de escolas brasileiras da região. As crianças, vestidas com as cores do Brasil, encantaram o público com interpretações do hino nacional brasileiro e japonês, reforçando a integração entre as duas culturas.
No local, estandes de comidas típicas, como pastel e feijoada, e artesanato brasileiro contribuíram para criar um ambiente acolhedor, oferecendo aos presentes uma verdadeira experiência das tradições brasileiras.
Hamamatsu: a cidade mais brasileira do Japão
Com cerca de 10 mil brasileiros entre seus quase 790 mil habitantes, Hamamatsu é considerada a cidade “mais brasileira” do Japão. Localizada na província de Shizuoka, a cidade se destaca pela forte presença industrial, sendo sede de grandes empresas como Yamaha e Suzuki, o que atraiu muitos brasileiros desde os anos 1990, em busca de oportunidades de trabalho.
Durante o evento, Aldemo Garcia ressaltou a importância de Hamamatsu para a comunidade brasileira no Japão. “Esta cidade tem sido um refúgio e uma nova casa para muitos brasileiros que vieram em busca de uma vida melhor. A iluminação do castelo com as cores verde e amarela simboliza não apenas a comemoração da nossa independência, mas também o laço forte que une Brasil e Japão”, disse.