Uma nova variante do COVID-19, identificada como KP.3, surgiu no Japão, provocando o que muitos estão chamando de 11ª onda da pandemia. Esta variante se destaca por sua alta taxa de contágio, afetando inclusive pessoas já vacinadas ou previamente infectadas. Os principais sintomas relatados são dor de garganta e febre.
Segundo o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, entre 1 e 7 de julho, o número médio de infecções reportadas por instituição médica foi de 8,06, um aumento de 1,39 vezes em relação à semana anterior. Okinawa é a região mais afetada, com 29,97 infecções por instituição, sendo a variante KP.3 responsável por mais de 90% dos casos.
Situação em Okinawa
Desde o fim do feriado da Golden Week em maio, os casos têm aumentado constantemente. Em junho, o número de pacientes que necessitam de hospitalização também subiu, resultando em uma escassez de leitos. Essa falta de capacidade levou ao aumento do uso de carros médicos e à recusa de transporte de emergência para pacientes com febre, incluindo casos de COVID-19.
Além dos pacientes com COVID-19, a falta de recursos está afetando outros pacientes. Hospitais estão enfrentando escassez de ambulâncias e dificuldade em atender todos os casos.
Mudança na conscientização pública
Médicos notaram uma mudança na percepção pública sobre a COVID-19, com uma queda na preocupação e nas medidas preventivas. Este relaxamento ocorre em um período onde os sintomas da COVID-19 e da insolação são similares, dificultando o diagnóstico correto. Ambos os problemas causam febre, fadiga, dores de cabeça e musculares.
Medidas de prevenção
Com o aumento dos casos de insolação, a prevenção da disseminação da variante KP.3 é fundamental. Lavar as mãos continua sendo uma medida essencial para evitar infecções. Por isso, é de extrema importância que todos mantenham essa prática, especialmente após estar em locais com aglomerações ou tocar superfícies compartilhadas.
Fonte: News On Japan