Durante a sua visita à Europa, o Primeiro-Ministro Fumio Kishida, pretende enfatizar fortemente a sua opinião de que a segurança na região do Indo-Pacífico está cada vez mais desafiadora, por conta do autoritarismo chinês.
Para o Primeiro-Ministro, é importante promover uma compreensão comum da crise, por isso, busca aproveitar a oportunidade do encontro para compartilhar a sua preocupação com as divergências de opiniões em relação à Europa.
Dentre os compromissos, Kishida deve ser reunir nesta quinta, 13, em Bruxelas, na Bélgica, para consultas regulares com a União Europeia (UE).
Kishida, que participou pela primeira vez da cúpula da OTAN como Primeiro- Ministro do Japão em junho do ano passado, condenou a invasão russa na Ucrânia, e chegou a mencionar as tentativas unilaterais de alterar a situação atual com base no poder no Mar do Leste e no Mar do Sul da China, além de alertar que “a Ucrânia pode ser o Leste da Ásia de amanhã”.
Nesta segunda participação, fará um novo discurso sobre as tendências da China. Em consonância com os países convidados Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia, que também vão participar novamente este ano, o Primeiro -Ministro busca fortalecer a cooperação com os membros da OTAN e com os parceiros na região do Indo-Pacífico.
Deseja também, lançar um novo documento que inclui medidas de combate a “desinformação” voltadas para a Rússia e a China, bem como fortalecer a cooperação espacial.
Porém, existem alguns impasses a serem enfrentados, por exemplo, o presidente da França, Emmanuel Macron, é contrário à proposta em discussão na OTAN de estabelecer um escritório de ligação em Tóquio, pois acredita que isso seria uma forma de irritar a China.
“Há uma sensação na Europa, que está geograficamente distante da China, de que ‘a economia é mais importante que a segurança'”, disse um funcionário do Ministério das Relações Exteriores do Japão, destacando a importância de se superar essas diferenças para lidar adequadamente com a crise.
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