O governo estabeleceu um plano abrangente para reduzir pela metade a quantidade de pólen em cerca de 30 anos, com o objetivo de mitigar os danos causados pela alergia ao pólen. Esses resultados foram apresentados durante uma conferência ministerial.
Com o intuito de alcançar esse objetivo, o governo está avaliando medidas concretas para os próximos 10 anos, considerando três pilares de intervenção: “medidas contra a fonte de geração”, “medidas de dispersão” e “medidas de manifestação/exposição”. Durante a conferência, foram confirmadas iniciativas, como o aumento da escala de corte de florestas de cedro, passando de aproximadamente 50 mil hectares por ano para cerca de 70 mil hectares por ano. Essa ação reduzirá em cerca de 20% a área de florestas artificiais em 10 anos. Além disso, haverá uma expansão na produção de mudas com menor capacidade de dispersão de pólen, com o objetivo de alcançar mais de 90% das mudas com essa característica em 10 anos. Essas medidas serão incorporadas ao “Pacote de Promoção da Atividade Florestal e Utilização de Madeira”, que será estabelecido ainda este ano.
Outras medidas foram decididas, como o fornecimento de dados meteorológicos detalhados, utilizando inteligência artificial (IA), para melhorar a precisão das previsões de dispersão de pólen realizadas por empresas privadas. Também será aumentada a produção de medicamentos para imunoterapia sublingual, visando quadruplicar a produção atual.
O Primeiro-Ministro Kishida ressaltou que a questão da alergia ao pólen não pode ser resolvida da noite para o dia e enfatizou a necessidade de abordar o problema de forma consistente, olhando para o futuro e implementando medidas de maneira sólida.
Crédito: TBS NEWS