A escassez de medicamentos para tosse no Japão já dura mais de um ano e segue afetando pacientes e profissionais de saúde. Hospitais e farmácias enfrentam estoques cada vez menores, o que tem levado à busca por alternativas, como o uso de adesivos medicinais.
Médicos relatam dificuldades em atender às necessidades dos pacientes, especialmente devido a problemas estruturais que agravam a situação, como os baixos preços fixados pelo governo para medicamentos e o aumento dos custos causado pela desvalorização do iene.
A preocupação é maior para pacientes com condições graves, como a asma, que dependem de medicamentos específicos. A escassez prolongada representa um risco potencial à saúde dessas pessoas. Farmácias e hospitais estão tentando gerenciar a situação por meio de um trabalho conjunto, mas a falta de medicamentos é visível nas prateleiras.
O Ministério da Saúde do Japão reconhece a gravidade do problema e apresentou um plano de reforma para os próximos cinco anos. A proposta inclui apoio financeiro e estrutural às empresas farmacêuticas para estabilizar a cadeia de suprimentos. No entanto, especialistas apontam que o caminho até uma solução definitiva ainda é incerto.
O cenário é agravado pela propagação da subvariante Ômicron XEC e pelo aumento de casos de influenza e pneumonia por micoplasma, que têm sobrecarregado ainda mais o sistema de saúde japonês.
Fonte: News on Japan