O Japão enfrenta uma crise crescente no sistema educacional com a falta de professores em escolas de ensino fundamental, médio, superior e de necessidades especiais. Segundo uma pesquisa da NHK, 43 governos locais relataram um déficit de 2.397 professores em setembro, um aumento de 589 desde maio, quando o ano letivo começou.
A principal razão para essa escassez, de acordo com os governos locais, é a dificuldade de encontrar substitutos para professores que estão em licença-maternidade, licença médica ou afastamentos relacionados à creche. Com isso, vice-diretores e outros funcionários administrativos têm sido obrigados a assumir funções de ensino, o que sobrecarrega ainda mais o ambiente escolar. Além disso, os conselhos de educação das regiões afetadas estão em busca de soluções rápidas para minimizar os impactos no aprendizado dos alunos.
Chiba, uma das regiões mais afetadas, registra a maior falta de professores, com 94 vagas não preenchidas. A agência educacional local afirmou que está trabalhando para preencher as lacunas rapidamente e evitar a interrupção no aprendizado dos alunos. Além disso, estão sendo discutidas novas estratégias para atrair mais profissionais ao setor.
Fonte: NHK