Após ser demitido de seu emprego de escritório em 2018 por “não fazer nada de importante”, Shoji Morimoto, de 41 anos, transformou a crítica recebida em uma oportunidade incomum no Japão. Ele começou a oferecer seus serviços como acompanhante para pessoas que precisavam de companhia em diversas situações, sem exigir interação intensa ou compromissos emocionais.
Morimoto é contratado para tarefas como esperar por maratonistas, acompanhar clientes em cafés ou estar presente em momentos delicados, como a entrega de documentos de divórcio. Ele aceita pedidos variados, mas recusa qualquer solicitação que envolva sexo.
Segundo o portal CNBC, Morimoto recebe cerca de mil solicitações anuais. Anteriormente, ele cobrava entre 10 mil e 30 mil ienes por sessão de duas a três horas. Desde o final de 2024, adotou um modelo de pagamento voluntário, permitindo que os clientes decidam quanto pagar. No ano passado, ele faturou cerca de US$ 80 mil.
Seu trabalho revela aspectos sociais únicos do Japão, onde muitas pessoas preferem evitar interações intensas, mas não querem estar sozinhas em público. A presença de Morimoto oferece um equilíbrio, permitindo que essas pessoas se sintam acompanhadas sem a pressão de conversas ou vínculos emocionais.
Fonte: Estadão de Minas