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Mestre de karatê quebra mandíbula de funcionário fantasiado em casa mal-assombrada no Japão e tenta transferir culpa ao parque

Em setembro de 2011, durante uma visita ao Toei Kyoto Studio Park, um parque temático conhecido por suas atrações de filmes de samurais e uma popular casa mal-assombrada, um especialista em karatê, após consumir álcool, acabou quebrando a mandíbula de um funcionário fantasiado de “fantasma”. O incidente ocorreu quando o carateca, visivelmente nervoso e segurando a mão de um colega, foi surpreendido pelo funcionário fantasiado, que fazia parte da atração. Ao ser assustado, o visitante reagiu instintivamente, desferindo um golpe de karatê que feriu gravemente o funcionário.

Inicialmente, o caso resultou em um acordo judicial em 2015, no qual o carateca concordou em pagar 10 milhões de ienes (aproximadamente US$ 8.350 na época) em indenização ao funcionário ferido. No entanto, o lutador posteriormente decidiu processar o parque, alegando que este também era responsável pelo incidente e deveria dividir o custo da indenização. Ele argumentou que o parque não havia colocado divisórias ou barreiras entre os funcionários fantasiados e os visitantes, o que poderia ter prevenido o contato físico, além de não ter treinado os funcionários para lidarem com possíveis ataques dos visitantes, especialmente em um ambiente onde os sustos são intencionais. O carateca também afirmou que o local não informou corretamente os visitantes de que a casa mal-assombrada contava com funcionários reais atuando como fantasmas, e que o parque deveria ter impedido sua entrada na atração devido ao seu estado de embriaguez.

O Tribunal Distrital de Osaka rejeitou o processo inicial, e o caso foi levado ao Tribunal Superior de Osaka. Em janeiro, o tribunal manteve a decisão de que o parque não era responsável pelo incidente. A corte argumentou que a casa mal-assombrada era projetada para proporcionar sustos sem risco real, e que a reação do carateca não tinha justificativa lógica. O parque não foi considerado culpado por não ter tomado as medidas que o carateca sugeriu, pois tais precauções não são comuns ou esperadas em atrações desse tipo. O carateca buscava que o parque cobrisse 4,8 milhões de ienes da indenização original, e após o primeiro julgamento, aumentou seu pedido para que o parque pagasse 7 milhões de ienes. No entanto, ambos os pedidos foram negados.

Fonte: TBS

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