À medida que o Japão se abre ao turismo pós-pandemia, o Monte Fuji, um dos destinos mais visitados do país, introduz medidas para gerenciar o fluxo de turistas e preservar sua beleza natural. A partir de 1º de julho de 2024, os visitantes da trilha Yoshida enfrentarão novas taxas e regulamentos.
Aqui está o essencial sobre as mudanças e como elas podem impactar sua viagem.
Por que as mudanças?
O Monte Fuji viu um aumento significativo no número de visitantes, levando a problemas como congestionamento nas trilhas e acúmulo de lixo. Em 2019, cinco milhões de turistas passaram pela quinta estação no lado de Yamanashi da montanha, criando longas filas e condições muitas vezes inseguras para a escalada.
O que muda?
A principal alteração é a introdução de uma taxa de ¥2.000 para quem quiser escalar a montanha pela trilha Yoshida. O valor arrecadado será destinado à manutenção da trilha. Além disso, Yamanashi solicita uma doação voluntária adicional de ¥1.000 para a conservação do local.
Controle de multidões e horários
Para reduzir o congestionamento, o número de escaladores será limitado a 4.000 por dia durante a temporada de escalada, que vai de 1º de julho a 10 de setembro. Haverá também restrições de horário, com a trilha fechando diariamente das 16h às 3h, para desencorajar a “escalada de bala” – subir e descer a montanha sem descansar.
E as trilhas alternativas?
A trilha Yoshida é apenas uma das rotas para o topo do Monte Fuji, mas é a mais popular, principalmente devido ao fácil acesso por ônibus de Tóquio. No entanto, existem três outras trilhas na província de Shizuoka, todas livres das novas taxas e limites, pelo menos por enquanto. Essas são as trilhas Subashiri, Gotemba e Fujinomiya, variando em dificuldade e ponto de partida.
Fonte: Gaijinpot