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Oito pontos que você deve considerar antes de adotar um animal de estimação no Japão

Adotar um animal de estimação é uma decisão séria que exige planejamento, especialmente quando você vive em um país como o Japão, onde o espaço, as regras de moradia e a cultura em relação aos animais podem ser bem diferentes de outros lugares. Por isso, é importante estar ciente de todos os fatores antes de trazer um novo amigo peludo para sua vida.

Separamos oito pontos essenciais que você deve considerar antes de tomar essa decisão.

1. Seu estilo de vida e planos de longo prazo são adequados para ter um pet?

Ter um animal de estimação não é apenas um passatempo ou uma solução para a solidão. É um compromisso a longo prazo, e a primeira pergunta que você deve se fazer é se está pronto para essa responsabilidade. No Japão, os animais de estimação, como gatos e cachorros, podem viver mais de 10 anos, o que significa que você precisa estar disposto a cuidar do seu pet por muitos anos, não importa o que aconteça.

 

Além disso, se você é um estrangeiro vivendo no Japão, pense se vai continuar no país por um período longo o suficiente. Levar um animal de volta ao seu país de origem pode ser um processo complicado e caro, com documentação e quarentena. Se você não tem certeza sobre a sua permanência no Japão, talvez seja melhor reconsiderar a ideia de adotar um animal de estimação no momento.

2. Dificuldade em encontrar apartamentos que aceitem animais de estimação

Morar no Japão com um animal de estimação pode ser um grande desafio, especialmente porque muitos apartamentos simplesmente não permitem animais. Os apartamentos que aceitam animais, conhecidos como *petto ok*, podem cobrar aluguéis mais altos ou exigir um depósito extra, geralmente equivalente a um mês de aluguel adicional. Além disso, há algumas restrições quanto ao tamanho e à raça dos animais. Por isso, é importante verificar todas as condições antes de assinar um contrato de aluguel.

3. Espaço limitado nas residências japonesas

O espaço de moradia no Japão, especialmente em grandes cidades como Tóquio, tende a ser bastante pequeno. Um apartamento típico de um quarto pode ter cerca de 25 m². Se você pretende adotar um animal de estimação, especialmente um de porte grande, é fundamental avaliar se sua casa tem espaço suficiente para que o animal viva de forma confortável.

Animais maiores, como cachorros de raças grandes, podem se sentir presos em espaços pequenos e, além disso, precisam de exercícios regulares. Por outro lado, animais menores ou mais independentes, como gatos, podem se adaptar melhor à vida em espaços pequenos, desde que recebam o cuidado e a atenção necessários.

4. Preocupações com barulho e a convivência com vizinhos

Um dos principais problemas que donos de animais enfrentam no Japão é relacionado ao barulho. As paredes dos apartamentos costumam ser finas e as reclamações de vizinhos sobre ruídos são comuns. Se você adotar um animal, especialmente um cachorro, precisa pensar nas possíveis reações do seu pet. Latidos frequentes ou comportamento inquieto podem incomodar os vizinhos e, em muitos casos, os complexos de apartamentos no Japão são rigorosos em relação a barulho excessivo.

5. Custos veterinários e seguro para animais de estimação

Os custos veterinários no Japão podem ser altos, então é necessário incluir essas despesas no planejamento de ter um animal de estimação. Desde vacinas regulares até emergências médicas, os custos podem se acumular rapidamente. Para ajudar a minimizar o impacto financeiro, o seguro para animais de estimação pode ser uma boa opção.

No Japão, o seguro para pets custa em média ¥10.000 por ano e pode cobrir até 90% de despesas acima de ¥30.000, mas não cobre check-ups de rotina. Por isso, mesmo com o seguro, é importante ter um fundo de emergência para cuidar de seu animal caso surja uma necessidade inesperada.

6. Registro de animais de estimação e microchipagem

A legislação japonesa exige que todos os cães sejam registrados nos escritórios locais quando atingem 90 dias de idade. O custo do registro é de aproximadamente ¥3.000 e os donos recebem uma etiqueta que o cão deve usar o tempo todo. Além disso, a vacinação contra a raiva é obrigatória e deve ser renovada anualmente, com um custo de ¥3.000 a ¥5.000.

Os gatos não precisam ser registrados, mas é recomendado que sejam microchipados para facilitar a identificação em caso de perda. Recentemente, foi aprovada uma lei no Japão que obriga criadores e pet shops a microchiparem cães e gatos antes de serem vendidos, o que ajuda na segurança dos animais.

7. Custos mensais para cuidar de um animal de estimação

Manter um animal de estimação no Japão não é barato. As despesas mensais podem variar dependendo do tamanho e da espécie do animal, mas em geral, espera-se gastar cerca de ¥5.000 por mês com suprimentos básicos, como comida, areia para gatos e brinquedos. É importante planejar essas despesas para garantir que você tenha condições de sustentar seu pet a longo prazo.

8. Documentação e quarentena para animais vindos de outros países

Se você está trazendo um animal de estimação de outro país, prepare-se para enfrentar regulamentos rigorosos no Japão. Dependendo do país de origem e do tipo de animal, pode ser necessário um período de quarentena de até 180 dias. Para evitar problemas, planeje com antecedência, certificando-se de que toda a documentação está em ordem e que o animal tenha as vacinas exigidas.

Mais informações para Brasileiros no Japão

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