O Monte Fuji poderá ter restrições mais rígidas ao tráfego de veículos até o ano fiscal de 2026, com propostas para incluir grandes ônibus de turismo e táxis nas limitações já aplicadas a carros particulares durante a temporada de escalada. O objetivo das novas medidas é proteger o meio ambiente e controlar o aumento no fluxo de veículos.
Desde 1994, a estrada Fuji Subaru Line, que liga a base do Monte Fuji à quinta estação, tem restrições para veículos privados durante o verão. Em 2024, as restrições cobriram 68 dos 72 dias da temporada de escalada. No entanto, ônibus de turismo e táxis, até agora isentos, têm gerado preocupações devido ao impacto ambiental, como o aumento de emissões de poluentes e o tráfego intenso.
Durante uma reunião em Fuji-Yoshida, autoridades locais apresentaram dados alarmantes. O número de veículos de médio e grande porte na estrada de pedágio cresceu 50% em relação ao ano passado, enquanto o número de táxis aumentou 60%. O prefeito Shigeru Horiuchi, presidente da comissão que discute o tema, destacou a necessidade de agir para preservar o ecossistema da montanha e propôs a criação de um grupo de trabalho para estudar as restrições. A proposta foi amplamente apoiada e o governo local assumirá a liderança no planejamento.
Além disso, a comissão confirmou que a trilha Yoshida, que vai da quinta estação ao topo do Monte Fuji, permanecerá aberta entre 1º de julho e 10 de setembro, totalizando 72 dias. O período de restrição ao tráfego de veículos na Fuji Subaru Line será ampliado para 69 dias, o mais longo já registrado, com isenção apenas para veículos elétricos e movidos a hidrogênio.
Outras mudanças incluem o aumento da taxa de escalada para áreas acima da quinta estação, que passará para 4.000 ienes, e a extensão do horário de fechamento dos portões, que agora será das 14h às 3h, alinhando-se ao cronograma da Prefeitura de Shizuoka.
Fonte: Asahi