A prefeitura de Shizuoka está considerando a implementação de taxas para alpinistas que utilizam três das principais trilhas do Monte Fuji. A medida, que pode entrar em vigor no próximo verão, tem como objetivo controlar o acesso à montanha e melhorar a segurança dos visitantes.
Atualmente, os alpinistas que escolhem as trilhas Fujinomiya, Gotemba e Subashiri, que estão localizadas em Shizuoka, não são obrigados a pagar nenhuma taxa específica, e as regulamentações são mais flexíveis. Em comparação, a prefeitura vizinha de Yamanashi já adota medidas mais restritivas, como a cobrança de uma taxa de 2.000 ienes por alpinista na trilha Yoshida e a limitação do número de caminhantes por dia.
A principal preocupação das autoridades é a prática conhecida como “escalada de balas,” onde os alpinistas tentam alcançar o cume do Monte Fuji, que tem 3.776 metros de altitude, sem fazer paradas para descanso durante a noite. Essa prática tem sido vista como perigosa e contribui para problemas de segurança e preservação ambiental.
Shizuoka ainda está estudando as possibilidades e deve tomar uma decisão até novembro deste ano. O governo local planeja investir cerca de 37 milhões de ienes para estimar os custos envolvidos na implementação dessas novas medidas.
Caso as taxas sejam aprovadas, elas podem ser direcionadas para melhorias na infraestrutura das trilhas e na segurança dos alpinistas, além de ajudar a preservar o ambiente natural do Monte Fuji, que é um Patrimônio Mundial da UNESCO.
Fonte: Japan Today