Trabalhar no Japão pode ser uma experiência enriquecedora, mas é fundamental entender as regras relacionadas ao status de residente para evitar problemas e aproveitar ao máximo as oportunidades. O status de residente é fundamental porque define o tipo de atividade que os estrangeiros podem exercer no país.
Há três principais categorias de status de residente.
A primeira categoria permite que estrangeiros trabalhem em áreas específicas. Isso inclui diplomatas, professores, artistas, religiosos e profissionais altamente especializados, como aqueles das áreas jurídica, contábil, saúde, educação, tecnologia e serviços internacionais. Além disso, gerentes, administradores, pesquisadores, cuidadores e trabalhadores de entretenimento, bem como técnicos e aprendizes técnicos, também estão incluídos. Pessoas com atividades determinadas, como participantes do programa working holiday e enfermeiros provenientes de acordos econômicos, também se enquadram nessa categoria.
A segunda categoria é para aqueles cujo status geralmente não permite trabalhar. Isso inclui trabalhadores culturais, residentes com estadia de curta duração, estudantes estrangeiros e pessoas em treinamento. Para esses indivíduos, as oportunidades de emprego são bastante limitadas devido às restrições legais.
Por fim, a terceira categoria é composta por residentes que têm total liberdade para trabalhar. Isso inclui residentes permanentes, cônjuges de cidadãos japoneses, cônjuges de residentes permanentes e residentes de longo prazo. Esses indivíduos podem buscar e aceitar empregos em qualquer área sem restrições.
Como encontrar um trabalho no Japão
Para encontrar trabalho no Japão, uma ótima opção é o “Hello Work”, um serviço público de segurança no emprego que oferece referências de emprego gratuitamente. Esse serviço é especialmente útil para estrangeiros que estão procurando se inserir no mercado de trabalho japonês. Outra alternativa é recorrer a agências de emprego pagas, mas é importante escolher uma agência confiável para evitar problemas.
Existem várias modalidades de trabalho no Japão. Por exemplo, o trabalhador alocado, conhecido como “haken shain”, é contratado por uma empresa empreiteira e alocado para trabalhar em outra empresa. Nesse caso, a empreiteira é responsável pelo pagamento e pelas condições de trabalho, garantindo proteção ao trabalhador. Outra modalidade é o “keiyaku shain”, ou trabalhador contratado por tempo determinado, que tem contratos que podem ser renovados periodicamente, geralmente por até três anos.
Os trabalhadores em regime de tempo parcial, conhecidos como “part-time”, também têm direitos, como férias remuneradas e acesso a seguros de desemprego, saúde e pensão, desde que cumpram as condições exigidas. É essencial que as empresas expliquem claramente as condições de trabalho e forneçam esses detalhes por escrito. Já os trabalhadores terceirizados, ou “gyomu itaku”, recebem pela entrega de trabalhos específicos e geralmente não estão protegidos pelas normas trabalhistas tradicionais, a menos que seja comprovado que trabalham sob ordens diretas.
Para garantir uma experiência segura e produtiva no mercado de trabalho japonês, é fundamental verificar se a empresa possui permissão para realizar referências de emprego e assegurar que todas as condições de trabalho, como salário e local, sejam fornecidas por escrito. Guardar toda a documentação relacionada ao emprego é crucial para evitar problemas legais.
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