A província de Shizuoka anunciou na última sexta-feira (13) um projeto de lei para cobrar uma taxa de ¥4.000 de cada pessoa que escalar o Monte Fuji a partir de 2025. O objetivo da medida é reduzir a superlotação e evitar tentativas arriscadas de subida na montanha mais alta do Japão.
De acordo com o esboço da proposta, apresentado ao comitê de cultura e turismo da assembleia local, a cobrança será feita nas quintas estações das trilhas Fujinomiya, Gotemba e Subashiri, localizadas no lado de Shizuoka. A receita será destinada à implementação de regulamentos e medidas de segurança para proteger os visitantes e o ecossistema local.
Além da taxa, a proposta inclui proibir escaladas entre 14h e 3h do dia seguinte para aqueles que não planejam pernoitar em cabanas de montanha. Também será incentivado que os visitantes aprendam sobre as regras e boas práticas de montanhismo antes de iniciar a jornada.
A atual taxa voluntária de conservação, de ¥1.000 por pessoa, será substituída por essa nova cobrança obrigatória. Diferente da província vizinha de Yamanashi, que começou a limitar a quantidade de visitantes a 4.000 por dia e implementou uma taxa de ¥2.000 por pessoa em 2024, Shizuoka não planeja impor restrições ao número de escaladores.
A proposta ainda precisa de ajustes em conjunto com Yamanashi e deve ser submetida à assembleia em fevereiro de 2025 para aprovação final.
Fonte: Japan Times