A Agência Nacional de Polícia do Japão anunciou que, a partir da próxima primavera, alguns policiais começarão a usar câmeras corporais durante patrulhas e no controle de tráfego e multidões, como parte de um projeto-piloto. As câmeras serão instaladas nos uniformes dos agentes em departamentos de polícia de algumas províncias, com o objetivo de avaliar a eficácia do equipamento.
Segundo a Agência Nacional de Polícia, o uso das câmeras será fundamental para monitorar se as ações policiais estão sendo conduzidas de forma adequada. Esse projeto-piloto servirá como base para decidir se o uso das câmeras será ampliado para todo o país.
Durante o período de testes, os policiais utilizarão as câmeras em patrulhas e abordagens nas ruas, além de atividades de fiscalização em cruzamentos e pontos de controle de trânsito. Elas também serão usadas no controle de multidões em grandes eventos, como festivais de fogos de artifício, onde o risco de incidentes é maior.
As câmeras emitem uma luz vermelha para indicar que estão gravando, e os policiais usarão uma braçadeira para alertar as pessoas de que estão sendo filmadas. A gravação será restrita a áreas públicas e locais com grande concentração de pessoas, não sendo permitida em residências ou durante o atendimento de ocorrências particulares.
As imagens gravadas pelos policiais em atividades normais de patrulha serão armazenadas nas delegacias de polícia e poderão ser utilizadas para investigar queixas sobre a conduta policial, ou em casos de captura de atos criminosos. Se o material não for usado em investigações, será excluído após três meses.
Já nas operações de controle de multidões, os agentes usarão câmeras tanto no peito quanto na cabeça, gravando em tempo real e enviando as imagens diretamente para o centro de segurança. Essas gravações serão mantidas por uma semana, antes de serem deletadas, a menos que sejam necessárias para investigações.
A decisão de expandir o uso das câmeras corporais para todas as províncias será tomada após a análise dos resultados do teste inicial.
Fonte: Japan Times
